Em um mundo cada vez mais competitivo e exigente, ser um bom profissional é uma tarefa difícil. Você precisa ser criativo, estar inspirado, ter tempo para estudar, trabalhar e se dedicar ao que você faz.
Além disso, há casos em que você terá de negociar com seus clientes e estar disposto a aprender sempre. No entanto, é possível você se destacar dentro do seu meio, e aqui vão algumas dicas de como você pode ter um desempenho acima da média.
1 – Ame o que faça
Por mais óbvio que pareça, amar o que você faz é o “motor” que se reflete na qualidade de seus projetos. Assim como outras profissões como médico ou jornalista, o designer é “designer” 24 horas por dia e basicamente “respira” tudo que tem a ver com o assunto.
Pessoas que amam design estão sempre estudando, vendo tutoriais, pesquisando e se atualizando. Portanto, amar o design é a primeira coisa que você deve fazer para ser bem sucedido.
2 – Estude as teorias
Diretamente ligado ao ponto anterior, é importante ter um pouco sobre conhecimento teórico. Alguns cursos são mais custosos, porém valem a pena a investimento, mas caso você não tenha esse dinheiro (e nem sorte de ganhar na loteria), hoje em dia existe a internet para dar aquele “gás” em seus estudos.
Ou seja, por mais que o curso prático de Photoshop, Corel Drawn e Illustrator sejam primordiais e o que você mais usará no seu dia-dia, o estudo teórico é o que te dará a “carga” necessária para que você entende todos esses programas e tenha um destaque comparado aos seus colegas.
É importante conhecer teoria das cores, princípios do design, história, como eles foram utilizados ao longo dos séculos etc. Todo esse conhecimento ajudará, e muito, a você ser um designer melhor.
YouTube, Wikipédia, Google, fontes em inglês ou mesmo em português. Conhecimento nunca é demais e hoje em dia a internet está “lotada” de conteúdos gratuitos.
3 – Busque fontes de inspiração
É muito comum termos dias em que estamos com um baita “bloqueio criativo”. Isso acontece nas mais diversas áreas e com o design não é diferente. Quando houver esses momentos, o ideal é sair de onde está e tentar “dar uma volta”. Saia de sua casa, dê uma volta no parque, ou se puder, dê uma descansada na mente por um período, sendo o momento ideal para que você “recarregue as baterias” e tenha muitas ideias.
Às vezes uma volta na rua faz com que seu cérebro busque uma informação guardada “lá em baixo”. Além disso, ver trabalhos de outros designers também são excelentes fontes de inspiração.
4 – Aprenda a negociar
A maioria dos clientes mandarão a seguinte resposta: “Adorei o seu trabalho, só mudaria…” e darão suas opiniões para que você altere significativamente o projeto, às vezes todo ele.
No entanto, é importante lembrar que você estará desenvolvendo um projeto visando os clientes do seu cliente, e eles são os mais importantes nesse processo, já que eles serão aqueles que comprarão os produtos e os responsáveis pelo sucesso e o fracasso.
Ou seja, se o seu cliente não gostar de um trabalho seu, mas você está seguro de que aquilo é o melhor para a empresa dele, não tenha medo de expor a sua opinião e explicar detalhadamente as razões pela qual o seu cliente deve confiar em você. Caso seja um daqueles irredutíveis, aí sim você faz do jeito que ele quiser, mas deixando claro de que a responsabilidade é inteiramente dele.
5 – Ouça opiniões
Por melhor, mais estudado e mais apaixonado que você seja, você não é o “dono da verdade” e estar aberto a ouvir opiniões é sempre válido para você melhorar cada vez mais. Quem não escuta o colega tende a ficar estagnado. Portanto, pergunte a opinião de outros designers, procure chegar a um acordo, detalhe as razões pela qual você fez aquela arte.
6 – Estude os clientes
Ser habilidoso no design sem conhecer os anseios do cliente não adianta nada, portanto, é importante investigar qual a identidade marca dele, qual o objetivo dele e entender como ele quer que as coisas funcionem.
Sua missão é solucionar o problema do seu cliente e, em muitos casos, ele não dará todos os detalhes de como eles querem as coisas, necessitando de astúcia do próprio designer. Portanto, saiba com quem está trabalhando e como você pode solucionar o problema dele.
7 – Equilíbrio
Quando amamos o que fazemos temos uma tendência natural a trabalhar excessivamente. Um bom profissional consegue dosar todos os elementos de sua vida: vida social, ter amigos, bons relacionamentos familiares e ter momentos de qualidade.
Ser “workaholic” não te faz um profissional melhor e, muitas vezes, há uma redução significativa no seu desempenho. Ou seja, às vezes é melhor ter 8 horas trabalhadas com eficiência em um dia, do que 16 com um resultado inferior, além de ter danos a saúde física e mental.